domingo, 26 de julho de 2009

CASAL NOVO DO RIO...a nossa Barca mártir

No Mondego manso
Claro e fresco rio
Lágrimas em fio
Choro sem descanso.
in "Ribeiras do Mondego", de Eloy de Sá Souto Maior.

Aldeia ribeirinha, admirável e linda, paredes meias com o Mondego.
Aqui nasci, aqui brinquei, aqui amei o meu torrão natal.
Os ditames da técnica e a insensibilidade dos homens(com h pequeno), apunhalaram a minha Barca ou o meu casal Novo do Rio, com um inestético e estúpido dique, que transformaram pela negativa e "modus vivendi", dos seus residentes e ou naturais, os quais se viram espoliados do seu Rio, com o qual sempre tiveram uma relação de grande cumplicidade e de fruicção.

Sem comentários: