sábado, 1 de agosto de 2009

ALFACES cultivadas pelo modo de produção biológico.


Estas minhas alfaces, foram cultivadas pelo modo de produção biológico, na minha horta, onde descarrego as minhas energias positivas e afogo as minhas mágoas.

É muito reconfortante interagir com as hortaliças e com toda a biodiversidade que por ali coabita e gere os ecossistemas com equilíbrio, assegurando a sustentabilidade dos sistemas agrários.

Xavier Zarco escreveu "Monte Maior Sobre o Mondego" e nós aconselhamos que se delicie com a sua leitura.

O Dr.Luis Leal recandidata-se a Presidente da Câmara Municipal de Montemor-o-Velho.


quinta-feira, 30 de julho de 2009

A BIODURCAL esteve presente na Acção de Divulgação da DRAPC, no Centro Experimental do Loreto, em Coimbra.

A BIODURCAL, por intermédio do seu colaborador, engº Mário Pardal (StopGerm,lda), colaborou em parceria com a DRAPC, na Acção de Divulgação de Horticultura Protegida, no Centro Experimental do Loreto, em Coimbra, no passado dia 23 de Junho.

A BIODURCAL, agricultura, assegura meios de defesa fitosanitária, não Biocidas, á base de Bio polimeros de recobrimento e de Fitoingredientes activos, totalmente isentos de Residúos tóxicos.

A Fitosanidade da estufa nº3, esteve ao cuidado da Biodurcal, contando com o "Fungicover", para o controlo das doenças fungícas, tais como mildio, cercospora, alternária, botritys e com o "Protecover Horto", para o controlo das pragas, tais como mosca branca, trips, ácaros, mineiras, pulgões.

Estes produtos desenvolvidos pela BIODURCAL, representam uma tecnologia inovadora: interesse técnico, social e ecológico.

O elemento básico destes productos é um Biopolimero de recobrimento que actua como uma barreira física, bloqueando o acesso dos esporos dos fungos ou dos insectos em mobilidade, não os deixando contactar directamente sobre as culturas instaladas.

A BIODURCAL tem os seus produtos certificados, pela AGROCOLOR, para a Agricultura Ecológica .

Como não são Biocidas, têm uma forma peculiar de acção, sendo produtos amigos do ambiente, sem residúos, contando na sua formulação únicamente com produtos naturais.

Para informações técnicas e ou comerciais, acerca da Biodurcal contactem por favor:
www.biodurcal.com
stopgerm@sapo.pt
pardalmario@gmail.com
fone: +351.917548122

terça-feira, 28 de julho de 2009

ILHA DA EREIRA , Ó GUERNESEY DORIDA.

Este é o berço de Afonso Duarte.... a Ereira aqui fotografada dos céus, sobressai levemente altaneira acima dos campos aluvionares do Baixo Mondego.
Ilha mártir, com relações de cumplicidade e de apego perante a inclemência das águas, sofreu como poucas, com o isolamento, com o cavalgar das águas, fazendo de cada ereirense, um pescador, um barqueiro, um domador de águas e eu sei lá que mais....
2001, foi dramático para esta ilha de encantos.

Afonso Duarte, em "Diálogo com a minha Terra":

Ilha da Ereira, ó Guernesey dorida,
Onde me exilo a este sol de inverno,
Que irá no meu País? Que irá na Vida?

Casa do Benfica do concelho de Montemor-o-Velho.


É este um dos nossos símbolos...o cachecol do nosso Glorioso Benfica.
É com ele que vibramos o nosso fervor clubista.
A Casa do Benfica do Concelho de Montemor-o-Velho quer ser digna do seu valioso nome e tudo fará para dignificar a mística, honrando a história do clube e acima de tudo tentando ajudar na projecção dum Benfica cada vez ganhador e mais Glorioso.
Saudações Benfiquistas.

domingo, 26 de julho de 2009

As bicicletas "VelóH!", na cidade do Luxemburgo.

Simpáticas e muito utilitárias estas bicicletas de fácil uso, na capital do Luxemburgo, as quais usei na minha visita á cidade.
Uma pessoa sente-se bem com esta qualidade de vida e com esta imagem de organização que só valoriza quem a promove.
Gostei francamente do Luxemburgo.

Histórias Selvagens, filmado em Montemor-o-Velho.

Quem ainda se lembra do filme do cineasta António Campos, "Histórias Selvagens", feito em Montemor-o-Velho?
A casa da Ti Lobina era um velho casebre anexo ao local onde hoje é o restaurante Mosteiro, precisamente ao lado de onde foi a antiga taberna do Sr. Zé Paquete.
No dia da matança do porco, com toda aquela azáfama, ainda o local ficou inundado com uma inoportuna cheia, que ia estragando a festa.
A vida era dura para muitos mas apesar disso o "Chino", foi pretexto de festa animada á qual nem a concertina faltou.
Histórias Selvagens, teve por mérito retractar a vida real da época e faz parte do acervo cultural de Montemor-o-Velho.

CASAL NOVO DO RIO...a nossa Barca mártir

No Mondego manso
Claro e fresco rio
Lágrimas em fio
Choro sem descanso.
in "Ribeiras do Mondego", de Eloy de Sá Souto Maior.

Aldeia ribeirinha, admirável e linda, paredes meias com o Mondego.
Aqui nasci, aqui brinquei, aqui amei o meu torrão natal.
Os ditames da técnica e a insensibilidade dos homens(com h pequeno), apunhalaram a minha Barca ou o meu casal Novo do Rio, com um inestético e estúpido dique, que transformaram pela negativa e "modus vivendi", dos seus residentes e ou naturais, os quais se viram espoliados do seu Rio, com o qual sempre tiveram uma relação de grande cumplicidade e de fruicção.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tento na língua.

Tenhamos tento na língua. Basta uma virgula mais aplicada e zás...sai-nos tudo baralhado......

domingo, 12 de abril de 2009

A Visita Pascal, em domingo de Páscoa, pelas 17h45, na Quinta do Cano, em Montemor-o-Velho


A Visita Pascal, em domingo de Páscoa, pelas 17h45, na Quinta do Cano, em Montemor-o-Velho, neste ano de 2009.
Esta equipa também se tem mantido coesa e fiel aos princípios Pascais e ano após ano, renovada ,visita todos os lares que lhes franqueiem as suas portas, com a alegria de receberem Cristo Ressuscitado .
Chefiados pelo Padre Paulo, um dedicado amigo de Montemor, que há muitos anos vem de Portalegre com a sua dedicação e entusiasmo a Montemor fazer a Visita Pascal e conta a colaboração(fila frente esqª/dirª) do Quim Zé Carraco, do Filipe Carraco, do Zézito Amaral, do Daniel Fernandes e (fila trás esqª/dirª) do Paulo, do Rui Couceiro, do Gonçalo Pardal, do Pedro André, e do Francisco Mano .

Bem hajam também pela vossa disponibilidade e sentido de dedicação a esta causa que importa conservar e viver na plenitude.

Visita Pascal em Montemor-o-Velho.

A Visita Pascal, a ter o seu início, pelas 9h30, na Rua do Balcão, em Montemor-o-Velho, neste ano de 2009.
Esta equipa tem-se mantido coesa e fiel aos princípios Pascais e ano após ano visita todos os lares que lhes franqueiem as suas portas, com a alegria de receberem Cristo Ressuscitado .
Chefiados pelo Padre Paulo, um dedicado amigo de Montemor, que há muitos anos vem de Portalegre com a sua dedicação e entusiasmo a Montemor fazer a Visita Pascal e conta a colaboração do José Morais, do Nuno Rodrigues, do Tó João Neves, do Fernando Santarém, do Gilberto Moio e do Luis Amaral.
Em segundo plano vemos o Onofre Maranha e o José Moreno.
Bem hajam pela vossa disponibilidade e sentido de dedicação a esta causa que importa conservar e viver na plenitude.

30 anos do Poder Local na Freguesia de Montemor-o-Velho.

30 anos do Poder Local, em 25 de Abril de 2007.
Os ex-Presidentes da Junta de Freguesia de Montemor-o-Velho.
Da direita para a esquerda:
Vitor Teixeira, António Alves(representado postumamente por seu filho Sousa Alves), Fernando Cabete, Carlos Lucas Correia, Mário Pardal, José António Serrano, António Neves e o actual Presidente António Pardal.

sábado, 11 de abril de 2009

Selo editado pelos CTT.


O castelo de Montemor-o-velho foi construido no reinado de D.Afonso V de Leão de Castela (1088)

"ele há cada uma....meus senhores!" Placa ainda hoje existente em Montemor-o-Velho.

Não vale a pena retirarem esta placa velhinha da parede onde está há décadas, na nossa vila de Montemor-o-Velho.
"ele há cada uma....meus senhores!"
Então hoje já não há o Comissariado do Desemprego....existe o Instituto do Emprego e da Formação Profissional......contudo os níveis de desemprego nunca foram tão elevados!!!

trovador, chamado D. Gil Sanches (1230).

D. Gil Sanches era filho bastardo de D. Sancho I, por ser filho de Maria Pais Ribeiro, ou a Ribeirinha, de muito triste memória.
Dele só nos chegou um poema o qual tem uma particularidade que o faz notado: a sua antiguidade. Deve ser de cerca de 1230 e isso leva a que seja dos mais antigos que se conhecem na nossa língua.
O trovador dirige-se a alguém que vem de Montemor-o-Velho e pede-lhe notícias da sua amada. Começa assim:

Tu, que ora vens de Monte-Maior,
Tu, que ora vens de Monte-Maior,

Digas-me mandado de mia senhor,
Digas-me mandado de mia senhor,

Ca, se eu seu mandado
non vir, triste e coitado
serei; e gran pecado
fará, se me non vale.

Ca, en tal hora nado
fui que, mau pecado,
amo-a endõado,
e nunca ende ouvi al !

Jorge de Montemor......poesia.


Fitava aquela cerca antiga e alta
que ficou por troféu das grãs façanhas
do santo Abade João, em que se esmalta
a honra, o lustre, o apreço das Espanhas.

Olhava aquele castelo inexpugnável,
por tantas partes sempre combatido,
daquele Marsílio falso e detestável,
e do traidor Zuleima nele nascido.
E dizia consigo: Oh quão notável,
meu grande Montemor, sempre tens sido,
pois em tuas altas torres foi guardada
a santa fé, pela força da espada.

Dizia: Oh alto monte e valeroso,
Monte Maior o Velho tão falado,
e monte de fé cheio, glorioso,
maior, por mais valente e assinalado:
chamam-te o Velho, a ti, por mais famoso,
antigo, forte,alto, celebrado,
onde Minerva e Marte se juntaram
e pela ciência e armas te adoraram.

(Jorge de Montemor)

Montemor-o-Velho



Tem-se atribuído ao Islão peninsular o essencial da primeira forma do castelo de Montemor-o-Velho. Tal conjectura, todavia, merece algumas reticências importantes, que podem associar a primitiva fortaleza a uma intermédia ordem cristã. Por um lado, não se pode tomar o período islâmico como um todo histórico contínuo, pois é certo que, entre as épocas emiral (séculos VIII-IX) e de al-Mansur (finais do século X), o território de Coimbra esteve largos anos nas mãos dos cristãos, mais até do que se supunha. Por outro, o recente estudo de um conjunto de lápides cristãs altimedievais, aparecidas no interior do castelo, entre as quais uma datada de 982, permite sugerir que, por essa altura, o local foi ocupado por cristãos, no processo de ocupação da linha do Mondego, iniciada (ou continuada) a partir do reinado de Afonso III das Astúrias.

Infelizmente, desse primitivo período asturiano-leonês, nenhum outro testemunho chegou até nós que possa assegurar a existência de um castelo e, efectivamente, o que podemos hoje identificar como mais antigo no sistema militar da localidade, data do islâmico século XI, quando as fronteiras entre os dois blocos civilizacionais que protagonizaram a Reconquita se tornaram bem mais próximas.

A cidade foi conquistada por al-Mansur em 991 e, a partir de então, ter-se-á dado corpo a uma fortaleza de carácter islâmico. Dessa época, contudo, é muito pouco o que se pode identificar, radicalmente transformado o conjunto nos séculos posteriores. Os torreões semi-circulares podem corresponder a esta fase, mas aguarda-se, ainda, que a fortaleza seja objecto de um estudo mais rigoroso, que permita concluir acerca das fases construtivas aqui representadas.

Do período islâmico resta ainda um capitel coríntio e dois fragmentos de decoração em gesso, que deverão ter pertencido à mesquita. O capitel é uma obra de carácter áulico, provavelmente já da primeira metade do século XI, “que segue o modelo mais característico (…) do período califal”, mas que “apresenta” também “já uma estilização tal que as formas esculpidas do cesto mal lembram as folhas de acanto”.

Na posse dos cristãos a partir de 1064, data da conquista de Coimbra, Montemor-o-Velho transformou-se na principal fortaleza do baixo-Mondego. Com D. Afonso Henriques e D. Sancho I foi novamente intervencionada. A torre de menagem quadrangular pode datar desta época, mas possui algumas características estranhas ao Românico. Implanta-se num dos ângulos do castelejo, o que contraria a normal posição de torre isolada a meio de um pátio. Por outro lado, integra, nas suas fiadas inferiores, material romano reaproveitado, característica nada comum aos anos do Românico, mas bastante frequente na Alta Idade Média.

Nos séculos seguintes, mantendo Montemor a sua importância estratégica no quadro interno, a fortaleza foi dotada de alambor, grandes torreões quadrangulares, uma barbacã e um prolongamento da cerca para Noroeste. No interior, o paço construído no século XI por D. Urraca, irmã de D. Teresa, e profundamente remodelado por pelas infantas filhas de D. Sancho I, transformou-se num típico paço senhorial baixo-medieval, actualizado em relação aos principais conjuntos palacianos da época, e casa-sede do regente D. Pedro, em pleno século XV.

Ainda dentro das suas muralhas, importa referir a igreja de Santa Maria da Alcáçova, fundada em finais do século XI, durante o consulado pró-hispânico de D. Sesnando. Dela se conserva um fragmento de lápide, provavelmente posterior a 1095 (ano em que o alvazil de Coimbra doou o castelo ao presbítero Vermudo, com a condição deste o restaurar e povoar). Implantada sobre a antiga mesquita islâmica, foi objecto de reformas posteriores e, uma inscrição de 1128 alude à cerimónia de Dedicação do templo. O se actual aspecto corresponde a uma campanha manuelina, de inícios do século XVI, atribuída ao arquitecto Francisco Pires.

texto:IPPAR (cortesia)


DEMAGOGIA


ALEGORIA

JOGO DE PALAVRAS

TRISTE SINA.


DEMAGOGIA

TERNAS PALMADAS

DEMAGOGOS DE ESQUINA.


in "em viagem pela vida"-1979, Mário Pardal.

O Guarda rios...

Quem não se lembra da velocidade e do voo rasante do "guarda rios", também denominado noutras regiões por Martin-o pescador?
Junto aos leitos de água, era uma figura ímpar de classe, beleza e de velocidade na sua afirmação de voar, detentor de plumagem com cores muito bonitas.
Era a minha ave preferida em criança...e eu perguntava ao meu avô o porquê de existirem tão poucos guarda rios....ao que ele me respondia encolhendo os ombros e triste me dizia que a culpa era dos homens e dos males que faziam nas águas do nosso Mondego.
Há poucos dias vi um, a voar junto á vala de S. Nicolau, meeira entre a Quinta do Cano e o Paúl do Taipal e fiquei de repente feliz e voltei a recordar-me dos meus tempos de menino.

Publicidade comercial Montemorense no jornal Novidades.

Era assim a publicidade comercial Montemorense, aqui num excerto do antigo jornal local "Novidades".

Um livro que recomendo...


Hélder Pacheco, autor conceituado de estudos sobre culturas e tradições populares, soube e muito bem, aproveitar o acervo fotográfico do nosso saudoso Montemorense, Emídio Carvalho Rebelo.
Aconselho vivamente todos a adquirirem esta excelente publicação.

Passarinho da Ribeira.

O artista e amigo, Jorge Reinaldo, de Pombal, conseguiu no ano de 1978, fruto do seu talento e da sua perspicaz observância, em sede da Família Carvalhelhos, um registo desenhado soberbo pelo seu simbolismo, das habituais cantorias de meu pai- Mário Pardal, o qual na presença do divino Baco, sempre cantava o "passarinho da ribeira".
Bem hajas meu amigo, pela tua amizade.

liberdade ténue.

Um turbilhão de natas, envoltas em fantasias, vagueia pelas ruas e becos da cidade.

Mentecaptos, lanzudos e artistas saltam, cabriolam, dão vivas à falsa liberdade.

A nata
é mentecapta.

A fantasia
é lanzuda.

O artista
é liberdade.

in "inéditos pessoais-Em viagem pela vida", 11 de maio de 1980, Mário Pardal.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O FIAT VIOTTI do amigo Falcão Ribeiro.

O Fiat Viotti do amigo Falcão Ribeiro, constitui uma preciosidade e além disso é muito bonito.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Duas imagens do meu acervo fotográfico.

Dois testemunhos fotográficos: eu aos 6 meses e aos 2anos e meio.
Recordar o passado...desde pequenino.

o meu torrão natal. A Barca magnifica e bela de outrora.

Aqui está o meu torrão natal...O meu Casal Novo do Rio...A Barca magnifica e bela de outrora.
Os homens e o ministério do ambiente (quem diria)...apunhalaram-na , com uma obra hidráulica insensível, que lhe retirou a sua feição de aldeia ribeirinha...
A minha Barca era tão bonita e aprazível!!!
Quem me dera outra vez....a minha Barca de antanho...e que tanto me extasiava..!