quarta-feira, 15 de abril de 2009

Tento na língua.

Tenhamos tento na língua. Basta uma virgula mais aplicada e zás...sai-nos tudo baralhado......

domingo, 12 de abril de 2009

A Visita Pascal, em domingo de Páscoa, pelas 17h45, na Quinta do Cano, em Montemor-o-Velho


A Visita Pascal, em domingo de Páscoa, pelas 17h45, na Quinta do Cano, em Montemor-o-Velho, neste ano de 2009.
Esta equipa também se tem mantido coesa e fiel aos princípios Pascais e ano após ano, renovada ,visita todos os lares que lhes franqueiem as suas portas, com a alegria de receberem Cristo Ressuscitado .
Chefiados pelo Padre Paulo, um dedicado amigo de Montemor, que há muitos anos vem de Portalegre com a sua dedicação e entusiasmo a Montemor fazer a Visita Pascal e conta a colaboração(fila frente esqª/dirª) do Quim Zé Carraco, do Filipe Carraco, do Zézito Amaral, do Daniel Fernandes e (fila trás esqª/dirª) do Paulo, do Rui Couceiro, do Gonçalo Pardal, do Pedro André, e do Francisco Mano .

Bem hajam também pela vossa disponibilidade e sentido de dedicação a esta causa que importa conservar e viver na plenitude.

Visita Pascal em Montemor-o-Velho.

A Visita Pascal, a ter o seu início, pelas 9h30, na Rua do Balcão, em Montemor-o-Velho, neste ano de 2009.
Esta equipa tem-se mantido coesa e fiel aos princípios Pascais e ano após ano visita todos os lares que lhes franqueiem as suas portas, com a alegria de receberem Cristo Ressuscitado .
Chefiados pelo Padre Paulo, um dedicado amigo de Montemor, que há muitos anos vem de Portalegre com a sua dedicação e entusiasmo a Montemor fazer a Visita Pascal e conta a colaboração do José Morais, do Nuno Rodrigues, do Tó João Neves, do Fernando Santarém, do Gilberto Moio e do Luis Amaral.
Em segundo plano vemos o Onofre Maranha e o José Moreno.
Bem hajam pela vossa disponibilidade e sentido de dedicação a esta causa que importa conservar e viver na plenitude.

30 anos do Poder Local na Freguesia de Montemor-o-Velho.

30 anos do Poder Local, em 25 de Abril de 2007.
Os ex-Presidentes da Junta de Freguesia de Montemor-o-Velho.
Da direita para a esquerda:
Vitor Teixeira, António Alves(representado postumamente por seu filho Sousa Alves), Fernando Cabete, Carlos Lucas Correia, Mário Pardal, José António Serrano, António Neves e o actual Presidente António Pardal.

sábado, 11 de abril de 2009

Selo editado pelos CTT.


O castelo de Montemor-o-velho foi construido no reinado de D.Afonso V de Leão de Castela (1088)

"ele há cada uma....meus senhores!" Placa ainda hoje existente em Montemor-o-Velho.

Não vale a pena retirarem esta placa velhinha da parede onde está há décadas, na nossa vila de Montemor-o-Velho.
"ele há cada uma....meus senhores!"
Então hoje já não há o Comissariado do Desemprego....existe o Instituto do Emprego e da Formação Profissional......contudo os níveis de desemprego nunca foram tão elevados!!!

trovador, chamado D. Gil Sanches (1230).

D. Gil Sanches era filho bastardo de D. Sancho I, por ser filho de Maria Pais Ribeiro, ou a Ribeirinha, de muito triste memória.
Dele só nos chegou um poema o qual tem uma particularidade que o faz notado: a sua antiguidade. Deve ser de cerca de 1230 e isso leva a que seja dos mais antigos que se conhecem na nossa língua.
O trovador dirige-se a alguém que vem de Montemor-o-Velho e pede-lhe notícias da sua amada. Começa assim:

Tu, que ora vens de Monte-Maior,
Tu, que ora vens de Monte-Maior,

Digas-me mandado de mia senhor,
Digas-me mandado de mia senhor,

Ca, se eu seu mandado
non vir, triste e coitado
serei; e gran pecado
fará, se me non vale.

Ca, en tal hora nado
fui que, mau pecado,
amo-a endõado,
e nunca ende ouvi al !

Jorge de Montemor......poesia.


Fitava aquela cerca antiga e alta
que ficou por troféu das grãs façanhas
do santo Abade João, em que se esmalta
a honra, o lustre, o apreço das Espanhas.

Olhava aquele castelo inexpugnável,
por tantas partes sempre combatido,
daquele Marsílio falso e detestável,
e do traidor Zuleima nele nascido.
E dizia consigo: Oh quão notável,
meu grande Montemor, sempre tens sido,
pois em tuas altas torres foi guardada
a santa fé, pela força da espada.

Dizia: Oh alto monte e valeroso,
Monte Maior o Velho tão falado,
e monte de fé cheio, glorioso,
maior, por mais valente e assinalado:
chamam-te o Velho, a ti, por mais famoso,
antigo, forte,alto, celebrado,
onde Minerva e Marte se juntaram
e pela ciência e armas te adoraram.

(Jorge de Montemor)

Montemor-o-Velho



Tem-se atribuído ao Islão peninsular o essencial da primeira forma do castelo de Montemor-o-Velho. Tal conjectura, todavia, merece algumas reticências importantes, que podem associar a primitiva fortaleza a uma intermédia ordem cristã. Por um lado, não se pode tomar o período islâmico como um todo histórico contínuo, pois é certo que, entre as épocas emiral (séculos VIII-IX) e de al-Mansur (finais do século X), o território de Coimbra esteve largos anos nas mãos dos cristãos, mais até do que se supunha. Por outro, o recente estudo de um conjunto de lápides cristãs altimedievais, aparecidas no interior do castelo, entre as quais uma datada de 982, permite sugerir que, por essa altura, o local foi ocupado por cristãos, no processo de ocupação da linha do Mondego, iniciada (ou continuada) a partir do reinado de Afonso III das Astúrias.

Infelizmente, desse primitivo período asturiano-leonês, nenhum outro testemunho chegou até nós que possa assegurar a existência de um castelo e, efectivamente, o que podemos hoje identificar como mais antigo no sistema militar da localidade, data do islâmico século XI, quando as fronteiras entre os dois blocos civilizacionais que protagonizaram a Reconquita se tornaram bem mais próximas.

A cidade foi conquistada por al-Mansur em 991 e, a partir de então, ter-se-á dado corpo a uma fortaleza de carácter islâmico. Dessa época, contudo, é muito pouco o que se pode identificar, radicalmente transformado o conjunto nos séculos posteriores. Os torreões semi-circulares podem corresponder a esta fase, mas aguarda-se, ainda, que a fortaleza seja objecto de um estudo mais rigoroso, que permita concluir acerca das fases construtivas aqui representadas.

Do período islâmico resta ainda um capitel coríntio e dois fragmentos de decoração em gesso, que deverão ter pertencido à mesquita. O capitel é uma obra de carácter áulico, provavelmente já da primeira metade do século XI, “que segue o modelo mais característico (…) do período califal”, mas que “apresenta” também “já uma estilização tal que as formas esculpidas do cesto mal lembram as folhas de acanto”.

Na posse dos cristãos a partir de 1064, data da conquista de Coimbra, Montemor-o-Velho transformou-se na principal fortaleza do baixo-Mondego. Com D. Afonso Henriques e D. Sancho I foi novamente intervencionada. A torre de menagem quadrangular pode datar desta época, mas possui algumas características estranhas ao Românico. Implanta-se num dos ângulos do castelejo, o que contraria a normal posição de torre isolada a meio de um pátio. Por outro lado, integra, nas suas fiadas inferiores, material romano reaproveitado, característica nada comum aos anos do Românico, mas bastante frequente na Alta Idade Média.

Nos séculos seguintes, mantendo Montemor a sua importância estratégica no quadro interno, a fortaleza foi dotada de alambor, grandes torreões quadrangulares, uma barbacã e um prolongamento da cerca para Noroeste. No interior, o paço construído no século XI por D. Urraca, irmã de D. Teresa, e profundamente remodelado por pelas infantas filhas de D. Sancho I, transformou-se num típico paço senhorial baixo-medieval, actualizado em relação aos principais conjuntos palacianos da época, e casa-sede do regente D. Pedro, em pleno século XV.

Ainda dentro das suas muralhas, importa referir a igreja de Santa Maria da Alcáçova, fundada em finais do século XI, durante o consulado pró-hispânico de D. Sesnando. Dela se conserva um fragmento de lápide, provavelmente posterior a 1095 (ano em que o alvazil de Coimbra doou o castelo ao presbítero Vermudo, com a condição deste o restaurar e povoar). Implantada sobre a antiga mesquita islâmica, foi objecto de reformas posteriores e, uma inscrição de 1128 alude à cerimónia de Dedicação do templo. O se actual aspecto corresponde a uma campanha manuelina, de inícios do século XVI, atribuída ao arquitecto Francisco Pires.

texto:IPPAR (cortesia)


DEMAGOGIA


ALEGORIA

JOGO DE PALAVRAS

TRISTE SINA.


DEMAGOGIA

TERNAS PALMADAS

DEMAGOGOS DE ESQUINA.


in "em viagem pela vida"-1979, Mário Pardal.

O Guarda rios...

Quem não se lembra da velocidade e do voo rasante do "guarda rios", também denominado noutras regiões por Martin-o pescador?
Junto aos leitos de água, era uma figura ímpar de classe, beleza e de velocidade na sua afirmação de voar, detentor de plumagem com cores muito bonitas.
Era a minha ave preferida em criança...e eu perguntava ao meu avô o porquê de existirem tão poucos guarda rios....ao que ele me respondia encolhendo os ombros e triste me dizia que a culpa era dos homens e dos males que faziam nas águas do nosso Mondego.
Há poucos dias vi um, a voar junto á vala de S. Nicolau, meeira entre a Quinta do Cano e o Paúl do Taipal e fiquei de repente feliz e voltei a recordar-me dos meus tempos de menino.

Publicidade comercial Montemorense no jornal Novidades.

Era assim a publicidade comercial Montemorense, aqui num excerto do antigo jornal local "Novidades".

Um livro que recomendo...


Hélder Pacheco, autor conceituado de estudos sobre culturas e tradições populares, soube e muito bem, aproveitar o acervo fotográfico do nosso saudoso Montemorense, Emídio Carvalho Rebelo.
Aconselho vivamente todos a adquirirem esta excelente publicação.

Passarinho da Ribeira.

O artista e amigo, Jorge Reinaldo, de Pombal, conseguiu no ano de 1978, fruto do seu talento e da sua perspicaz observância, em sede da Família Carvalhelhos, um registo desenhado soberbo pelo seu simbolismo, das habituais cantorias de meu pai- Mário Pardal, o qual na presença do divino Baco, sempre cantava o "passarinho da ribeira".
Bem hajas meu amigo, pela tua amizade.

liberdade ténue.

Um turbilhão de natas, envoltas em fantasias, vagueia pelas ruas e becos da cidade.

Mentecaptos, lanzudos e artistas saltam, cabriolam, dão vivas à falsa liberdade.

A nata
é mentecapta.

A fantasia
é lanzuda.

O artista
é liberdade.

in "inéditos pessoais-Em viagem pela vida", 11 de maio de 1980, Mário Pardal.