A Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte (EPAAD), a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro e a Cooperativa Agrícola do concelho de Montemor-o-Velho, realizaram, em parceria, no dia 1 de Outubro, o “Dia Aberto de Milho/Dia de Campo”, juntando cerca de uma centena de convidados, entre agricultores, técnicos, alunos, empresas da fileira, serviços oficiais e instituições Ensino Agrícola.
A jornada começou, pela manhã, no Campo Experimental do Bico da Barca, com a recepção junto do secretariado do evento. Depois das boas-vindas e abertura do evento pelo representante do Director Regional de Agricultura e Pescas do Centro, teve lugar a visita ao 1.º painel de campo: “estudo de sistemas de mobilização do solo e de monitorização da rega”, onde foi feita uma análise com fundamentação técnica e também acerca dos custos do sistema de mobilização convencional e do sistema de mobilização vertical, cujo ensaio é da responsabilidade do Técnico Eng.º Serafim Andrade-DRAPC.
Seguiu-se a visita ao Campo de Variedades de Milho, Ciclo FAO 500, (com o estudo de dez variedades), igualmente no Bico da Barca, onde se pretende avaliar a capacidade produtiva de cada variedade, bem como avaliar o ciclo vegetativo e o teor de humidade à colheita, com responsabilidade técnica de ensaio do Eng.º Serafim Andrade-DRAPC e Eng.º Mário Pardal-EPAAD.
Já na Unidade Experimental do Sabico das Areias (seis hectares), da Escola Profissional Agrícola Afonso Duarte, inserido na sua Rede de Ensaios 2010, onde foi visitado o Campo de Ensaio de Variedades de Milho 2010, contendo 43 variedades, dos ciclos FAO 200, 300, 400, 500 e 600. De acordo com Mário Pardal, da EPAAD, técnico responsável pelo ensaio, “os objectivos destes Ensaios centram-se na avaliação da capacidade produtiva de cada variedade e a sua adaptabilidade na região do Baixo Mondego, bem como avaliar os seus ciclos produtivos e os seus teores de humidade á colheita”.
Ainda nesta Unidade Experimental, a comitiva observou um Campo de Ensaio de fertilização usando adubos com Azoto de Libertação Controlada. Os seus propósitos, segundo o mesmo técnico “constam da avaliação da eficiência das diferentes adubações com 180 unidades de Azoto de libertação controlada, considerando os níveis de fertilidade da parcela franco-arenosa e as práticas agronómicas usadas na região, bem como avaliar a capacidade produtiva da variedade “DKC 60.85”, submetida a diferentes adubações, limitadas ao tecto máximo de 180 UF de Azoto”.